JOSÉ ANTONINO DE LIMA 
Mitologia Grega
Mitologia Grega

  

 Para nós, cristãos, há somente um DEUS, aquele que criou o céu e a terra (Gênesis 1:1) Há somente um mediador entre DEUS e o homem, JESUS CRISTO (I Timóteo 2:5) O próprio JESUS  disse: “Eu sou o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA. Ninguém vem ao PAI, senão por mim” (João 14:6) O apóstolo Pedro disse em Atos 4:12: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. Deus lhe deu um nome que está acima de todos os nomes. Pelo que diz a Bíblia Sagrada, a nossa única regra de fé, está escrito: "Pelo que também DEUS o exaltou sobremaneira e lhe deu um NOME que está acima de todo o nome, para que ao Nome de JESUS se dobre todo o joelho - de seres nos céus - de seres na terra e de seres debaixo da terra e toda língua confesse que JESUS CRISTO é o SENHOR, para a glória de DEUS PAI". (Filipenses 2:9-11). Portanto nenhuma outro ser ou dividade deve ser cultuado, venerado ou adorado, a não ser JESUS CRISTO que é digno de toda honra, toda glória e todo louvor, para a glória do nosso DEUS e PAI CELESTIAL e CRIADOR de todas as coisas. JESUS CRISTO é o autor e consumador da nossa fé. (Hebreus 12.2)

O conceito de divindade assumiu, ao longo dos séculos, várias concepções, evoluindo (conceito preconceituoso) desde as formas mais primitivas provenientes das tribos da antiguidade até as dogmáticas definições das religiões. Divindade é um ser extranatural, usualmente com poderes significantes, cultuado, tido como santo, divino ou sagrado, e/ou respeitado por seres humanos. Normalmente as divindades são superiores aos seres humanos e à natureza. Divindades assumem uma variedade de formas, mas são freqüentemente antropomorfas ou zoomorfas. Uma divindade pode ser masculina, feminina, hermafrodita ou neutra, sendo usualmente imortal. Muitas vezes, as divindades são identificadas com elementos ou fenômenos da natureza, virtudes ou vícios humanos ou ainda atividades inerentes aos seres humanos. 

Assume-se que uma divindade tenha personalidade e consciência, intelecto, desejos e emoções, num sentido bastante humano desses termos. Além disso, é usual que uma determinada divindade presida sobre aspectos do cotidiano do homem, como o nascimento, a morte, o tempo, o destino etc. A algumas divindades é atribuída a função de dar à humanidade leis civis e morais, assim como serem os juízes do valor e comportamento humano. É também comum atribuir às divindades, ou a interações entre elas, a criação do universo e sua futura destruição. A Grécia antiga possuía uma das mais criativas e extensas mitologias de toda a história da humanidade. A imaginação fértil dos gregos trazia as tramas de deuses e semideuses para os fatos históricos relatados na época, como os casos clássicos da Ilíada e da Odisséia de Homero.  

Nos primeiros séculos da Era Cristã os gregos iniciaram sua conversão para o cristianismo, abandonando todos os outros deuses. Entretanto, a mitologia grega permanece até hoje nas artes e na poesia. O mundo científico também presta homenagem aos deuses gregos, como no caso dos nomes dados aos planetas do sistema solar.

 

Zeus, (Júpiter para os romanos)

Zeus era senhor do céu e deus grego supremo. Filho mais novo de Cronos e Réia, nasceu no Monte Ida,em Creta. Conhecido pelo nome romano de Júpiter, tinha como irmãos Poseídon, Hades, Deméter, Héstia e Hera, de quem era também marido, e pai de diversos deuses, como Atena, Ártemis e Apolo. Zeus sempre foi considerado um deus do tempo, com raios, trovões, chuvas e tempestades atribuídas a ele. Mais tarde, ele foi associado à justiça e à lei. Havia muitas estátuas erguidas em honra de Zeus, sendo que a mais magnífica era a sua estátua em Olímpia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Originalmente, os jogos olímpicos eram realizados em sua honra. Segundo mito, durante muito tempo quem governou a Terra foi o tirano Urano (o Céu). Até que foi deposto por Cronos, seu filho. Então Urano profetizou que Cronos também seria destronado por seu próprio filho.

 

Hera, (Juno para os romanos)

Hera era a deusa grega equivalente a Juno, no panteão romano. Deusa do casamento, irmã e esposa de Zeus. Retratada como ciumenta e agressiva, odiava e perseguia as amantes de Zeus e os filhos de tais relacionamentos, tanto que tentou matar Hércules quando este era apenas um bebê. O único filho de Zeus que ela não odiava, antes gostava, era Hermes e sua mãe Maia, porque ficou surpresa com a sua inteligência. Possuía sete templos na Grécia. Mostrava apenas seus olhos aos mortais e usava uma pena do seu pássaro para marcar os locais que protegia. Hércules destruiu seus sete templos e, antes de terminar sua vida mortal, aprisionou-a em um jarro de barro que entregou a Zeus.

Depois disso, Hércules foi aceito como deus do Olimpo. Hera era muito vaidosa e sempre quis ser mais bonita que Afrodite sua maior inimiga. Hera - Irmã e esposa de Zeus, a mais excelsa das deusas. A Ilíada a representa como orgulhosa, obstinada, ciumenta e rixosa. Odiava sobretudo Héracles, que procurou diversas vezes matar. Na guerra de Tróia por ódio dos troianos, devido ao julgamento de Páris, ajudou os gregos. É representada por um pavão e possui uma coroa de ouro.

 

Hermes, (Mercúrio para os romanos)

Hermes, mensageiro ou intérprete da vontade dos deuses, (daí o termo hermenêutica) era um deus grego correspondente ao Mercúrio romano. Era um dos 12 deuses do Olimpo. Filho de Zeus e de Maia, nasceu na Arcádia, revelando logo extraordinária inteligência. Conseguiu livrar-se das fraldas e foi à Tessália, onde roubou parte do rebanho guardado por seu irmão Apolo, escondendo o gado em uma caverna. A seguir voltou para o berço, como se nada tivesse acontecido. Quando Apolo descobriu o roubo, conduziu Hermes diante de Zeus, que o obrigou a devolver os animais. Apolo, no entanto, encantou-se com o som da lira que Hermes inventara e ofereceu em troca o gado e o caduceu. Mais tarde, Hermes inventou a siringe (flauta de Pã), em troca de que Apolo lhe concedeu o dom da adivinhação. Foi famoso também por ser o único filho que Zeus tivera que não era filho de Hera, que ela gostou, pois ficou impressionada pela sua inteligência.

Mercúrio era o deus romano encarregado de levar as mensagens de Júpiter. Era filho de Júpiter e de Bona Dea e nasceu em Cilene, monte de Arcádia. Os seus atributos incluem uma bolsa, umas sandálias e um capacete com asas, uma varinha de condão e o caduceu. Quando Prosérpina foi raptada, tentou resgatá-la dos infernos sem muito sucesso. Era o deus da eloqüência, do comércio, dos viajantes e dos ladrões, a personificação da inteligência. Correspondia ao Hermes grego, protetor dos rebanhos, dos viajantes e comerciantes: muito rápido, era o mensageiro.

 

Áries, (Marte para os romanos)

Áries era o deus grego da guerra. Correspondia a Marte em Roma, Filho de Zeus e de Hera, simbolizava a agressividade inerente ao espírito guerreiro. Era amante de Afrodite, deusa grega do amor e da beleza. Afrodite não foi sua única amante, foi amante de Otréra mãe das amazonas Hipólita, Menalipe, Pentesiléia e Antíopa. Com Cirene (mãe de Aristeu) teve Diomedes rei da Trácia... Foi amante até da deusa Eos.

 

Hefesto, (Vulcano para os romanos)

Hefesto, filho de Hera e Zeus (chamado de Vulcano na Mitologia Romana) era o deus grego do fogo, dos metais e da metalurgia. Era conhecido como o ferreiro divino. Hefesto foi responsável, entre outras obras, pela égide, escudo usado por Zeus em sua batalha contra os titãs. Construiu para si um magnífico e brilhante palácio de bronze, equipado com muitos servos mecânicos. De suas forjas saiu a Pandora, primeira mulher mortal. Casou-se com Afrodite (Vênus em Roma), porém ela lhe foi infiel, tendo vários amantes dentre eles deuses e mortais. O seu principal rival era Áries (chamado de Marte em Roma), deus da guerra. Outra versão do mito conta que Afrodite o amava realmente, e suas traições refletiam as outras faces do amor (i.e. ela lhe queria causar ciúmes, ou tinha desejos passageiros), e uma terceira ainda fala que ele divorciou-se de Afrodite e casou-se com as Cárites (ou a Cárite). Atenas, cidade que dava valor ao artesanato, estimava-o

 

Eros, (Cupido para os romanos)

Eros (Cupido, no panteão romano) era o deus grego do amor. Divertia, flechando os mortais. Suas vítimas ficavam perdidamente apaixonados. Hesíodo, na sua Teogonia, considera-o filho de Caos, portanto um deus primordial. Além de o descrever como sendo muito belo e irresistível, levando a ignorar o bom senso, atribui-lhe também um papel unificador e coordenador dos elementos, contribuindo para a passagem do caos ao cosmos.

 

Palas Atena, (Minerva para os romanos)

Atena (em grego, Αθηνά) é a deusa grega da sabedoria, do ofício, da inteligência e da guerra justa. Há também quem grafe o seu nome como Palas Atena. Freqüentemente é associada a um escudo de guerra, à coruja da sabedoria ou à oliveira.

 

Apolo

Nas mitologias grega e romana, Apolo (em grego, ἈπόλλωνApóllōn ou ἈπέλλωνApellōn) era um deus filho de Zeus e Leto, e irmão gêmeo da deusa Ártemis, da caça. Em época mais tardia foi identificado com Hélios, deus do sol, pois era antes o deus da luz, e por arrastamento, a sua irmã foi identificada com Selene, deusa da lua. Mais tarde ainda, foi conhecido primordialmente como uma divindade solar. Na mitologia etrusca, foi conhecido como Aplu. Ao seu nome acrescenta-se, por vezes, epítetos relacionados com os locais onde era venerado, como o título de "Abeu" (de "Abas"), como era conhecido em Chipre.

 

Dioniso, (Baco para os romanos)

Dioniso, Diónisos ou Dionísio (do grego Διώνυσος ou Διόνυσος) era o deus grego equivalente ao deus romano Baco, das festas, do vinho, do lazer e do prazer. Filho de Zeus e da princesa Semele, foi o único deus filho de uma mortal. De tão alegre, Dionísio fez com que todos os presentes brindassem com suas taças, e ao som do brinde pôde ser ouvido por todos os campos daquela região. A partir daí, Dionísio passou a abençoar e a proteger todo aquele que produzisse bebida tão divinal, sendo adorado como deus do vinho e da alegria.

 

Hades, (Plutão para os romanos)

Hades, o deus do mundo inferior,(Ἄιδη em grego), filho de Crono e de Réia, irmão de Zeus e Poseidon (Poseidon), era um deus de poucas palavras e seu nome inspirava tanto medo que as pessoas procuravam não pronunciá-lo. Era descrito como austero e impiedoso, insensível a preces ou sacrifícios, intimidativo e distante. Invocava-se Hades geralmente por meio de eufemismos, como Clímeno (o Ilustre) ou Eubuleu (o que dá bons conselhos). Seu nome significa, em grego, o Invisível, e era geralmente representado com o capacete que lhe dava essa faculdade, que ele ganhou dos ciclopes quando participou da luta contra o pai e os titãs.

 

Afrodite, (Vênus para os romanos)

É a deusa grega do amor, beleza, fertilidade e êxtase sexual. De acordo com o mito mais aceito, ela nasceu quando Urano (o deus pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou os genitais cortados de Urano no oceano, que começou a ferver e espumar. Do aphros ("espuma do mar"), ergueu-se Afrodite e o mar a carregou para Chipre. Por isso um de seus epítetos é Kypris. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos. Foi identificada com Vênus pelos romanos.

Afrodite (em grego, Αφροδίτη) era a deusa grega da beleza e da paixão sexual. Originário de Chipre, o seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas. Foi identificada como Vênus pelos romanos. Afrodite era a deusa grega do amor, do sexo, da regeneração, da fecundidade, do casamento e da beleza corporal.

 

Psique ou Psiqué

Moça de grande beleza, amada por Eros, que a levou para um palácio, onde vinha vê-la todas as noites. Prometera-lhe amor eterno se ela não intentasse ver-lhe o rosto. Uma noite, ela se acercou dele com uma lâmpada e o viu; mas uma gota de azeite o despertou e ele fugiu. Depois de numerosas aventuras, Psique voltou a encontrar Eros. O mito de Psique foi interpretado como o destino da alma decaída, que, depois de muitas provações, se une para sempre ao amor divino.

 

Posidon, (Netuno para os romanos)

Na mitologia grega, Poseidon (em grego antigo Ποσειδῶν) assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Neptuno e pelos etruscos por Nethuns. Também era conhecido como o deus dos terremotos e dos cavalos. Os símbolos associados a Poseidon com mais freqüência eram o tridente e o golfinho.

 

Ártemis, (Diana para os romanos)

Na Grécia, Ártemis (em gr. Άρτεμις) era uma deusa ligada inicialmente à vida selvagem e à caça. Durante os períodos Arcaico e Clássico, era considerada filha de Zeus e de Leto, irmã gêmea de Apolo; mais tarde, associou-se também à luz da lua e à magia. Em Roma, Diana tomava o lugar de Ártemis, freqüentemente confundida com Selene ou Hécate, também deusas lunares.

 

Deméter, (Ceres para os romanos)

Deméter ou Demetra (em grego Δημήτηρ, "deusa mãe" ou talvez "mãe da distribuição") é o nome de Ceres na mitologia romana. Uma das doze divindades do Olimpo, é filha de Cronos (Saturno) e Réia (Cibele) e deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dionísio ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações. Em Roma, onde se chamava Ceres, seu festival era chamado Cerélia e celebrado na primavera.

 

Éolo

Éolo era o deus dos ventos na mitologia grega, sendo o senhor dos outros deuses do vento (Bóreas, Nótus, Eurus e Zéfiro). Era filho de Poseidon, e vivia na ilha flutuante de Eólia com seus seis filhos e suas seis filhas.

 

Urano

Urano (grego Ουρανός) era um deus grego que personificava o céu. Foi gerado espontaneamente por Gaia (a Terra). Casou com sua mãe, que lhe deu por filhos (e irmãos) os titãs, os Ciclopes e os Hecatonquiros (seres gigantes de 50 cabeças e 100 braços). Urano odiava seus filhos, por isto mantinha todos presos no interior de Gaia. A Terra então instigou seus filhos a se revoltarem contra o pai. Cronos, o mais jovem, assumiu a liderança da luta contra Urano e, usando uma foice oferecida por Gaia, castrou seu pai e jogou seus testículos no mar. O sangue de Urano, ao cair na terra (por uns dito que do sangue de Urano derramado sobre a vagina de Gaia), nasceram os Gigantes, as Erínea e as Melíades. Cronos atirou os testículos de Urano no mar, que formou uma espuma de esperma, de onde brotou Afrodite, a deusa do amor. Urano continuou a deitar-se com Gaia todas as noites, mas agora não podia fecundá-la.

 

Eco

Eco (em grego Ηχώ) era uma bela ninfa da mitologia grega. Eco amava os bosques e os montes onde muito se distraía. Era querida por Diana a quem acompanhava em suas caçadas. Tinha, no entanto, um defeito: falava demais e sempre queria dar a última palavra em qualquer conversa ou discussão. Em certa ocasião, a deusa Hera desconfiou, com razão, que seu marido Zeus se divertia com as ninfas. Enquanto as ninfas se escondiam de Hera, Eco tentou distraí-la com uma conversa e, no entanto, foi castigada: só seria capaz de falar repetindo o que os outros dissessem.

 

Atlas

Atlas (em grego, Ατλασ) - também chamado Atlante - foi um dos titãs gregos, condenado por Zeus a suster o céu para sempre. Atlas foi o primeiro rei da mítica Atlântida. Atlas era filho do titã Jápeto e da oceânide Clímene, irmão de Prometeu, Epimeteu e Menécio. Pertencia à geração divina dos seres desproporcionados, violen-tos, monstruosos - encarnação das forças selvagens da natureza nascente, dos cataclismos iniciais, com que a terra se arrumava para poder receber, num regaço mais acalmado, a vida e a sua cúpula consciente: os humanos.

 

Pã (Lupércio ou Lupercus em Roma) era o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Residia em grutas e vagava pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Era representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música trazia sempre consigo uma flauta. Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos à Pã; daí o nome de terror pânico ou simplesmente pânico.

Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano. Tornou-se símbolo do mundo pagão por ser associado à natureza e simbolizar o universo. Em Roma, chamado de Lupércio, era o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Pã foi associado com a caverna onde Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.

 

Faunos

Faunos são personagens presentes na mitologia romana. Descritos, como os sátiros, como da cintura para cima homens e o resto é um corpo de bode. Não eram tão luxuriosos como os sátiros, gostam de dançar com dríades nas campinas e bosques, bebem vinho aromático e tocam instrumentos de sopro, como a flauta de Pã. Acompanham o deus Baco e as mênades, suas ninfas, em suas aventuras. Pã é o deus dos faunos, sendo representado como um deles, ensinando outros deuses a arte da música.

 

Esculápio

Era o deus romano da medicina e da cura. Foi herdado diretamente da mitologia grega, na qual tinha as mesmas propriedades mas um nome sutilmente diferente: Asclepius ("cortar"). 

Segundo reza o mito, Esculápio nasceu como mortal, mas depois da sua morte foi-lhe concedida a imortalidade, transformando-se na constelação Ofiúco. Dentre seus filhos encontram-se Hígia e Telésforo.

O culto a Esculápio foi muito prestigiado no mundo antigo. Os santuários erigidos em sua homenagem se converteram em sanatórios. Nos textos primitivos, não existia um caráter divino a Asclépio, que os romanos chamavam Esculápio.

Na Ilíada de Homero, Esculápio é apresentado como um hábil cirurgião. Píndaro e Hesíodo detalham como Zeus acabou por fulminar Asclépio com um raio. Consta que a atitude do deus foi porque Asclépio pretendia igualar-se aos deuses tornando os seres humanos imortais.

 

Hígia

Na mitologia grega Hígia (equivalente romana: Salus) era a filha de Esculápio. Era a deusa da saúde, limpeza e sanitariedade (e posteriormente: a lua), exercia uma importante parte no culto do pai (ver também: asklepeioion). Enquanto seu pai era mais associado diretamente com a cura, ela era associada com a prevenção da doença e a continuação da boa saúde.

Hígia era assunto de um culto local desde pelo menos o século VII a.C. e "Atena Hígia" era um dos títulos dados à Atena, como Plutarco reconta.

 

Hipnos

Era filho de Nix (a noite, a escuridão acima de Gaia) e Érebo (As trevas Primordiais,"a escuridão profunda que se formou no momento da criação"). Teve muitos irmãos, entre os quais seu irmão gêmeo Tânatos, a morte. Os seus outros irmãos nasceram apenas da vontade de Nix, ou da ajuda de Érebos, alguma forma diferente da concepção dos gêmeos (mitologia). Os seus irmãos eram:

Tânatos, a morte; Éter, a luz; Éris, a discórdia; Hemera, o dia; Hespérides, a tarde; Apáte, o engano; Filótes, a amizade; Geras, a velhice; Lissa, a loucura; Momo, o escárnio; Oizus, a miséria; Morfeu, o sonho; Lete, o esquecimento; Até, o erro; Nêmesis, a ética; Kera, o destino do homem em seus momentos finais; Moro, o quinhão que cada homem receberá em vida.

 

Morfeu

Palavra grega cujo significado é "aquele que forma, que molda", é o deus grego dos sonhos. Morfeu tem a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. Seu pai é o deus Hipnos, do sono. Os filhos de Hipnos, os Oneiroi, são personificações de sonhos, sendo eles Icelus, Phobetor, e Phantasos. Morfeu foi mencionado no Metamorphoses de Ovídio como um deus vivendo numa cama feita de ébano numa escura caverna decorada como flores.

A droga morfina tem seu nome derivado de Morfeu, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos.

 

Héstia

Vesta, na mitologia romana, é a deusa grega dos laços familiares, simbolizada pelo fogo da lareira. Filha de Saturno e Cibele (na mitologia romana), filha de Cronos e Reia para os gregos, era uma das doze divindades olímpicas.

Cortejada por Poseidon e Apolo, jurou virgindade perante Zeus, e dele recebeu a honra de ser venerada em todos os lares, ser incluída em todos os sacrifícios e permanecer em paz, em seu palácio cercada do respeito de deuses e mortais. 

Embora não apareça com freqüência nas histórias mitológicas, era admirada por todos os deuses. Era a personificação da moradia estável, onde as pessoas se reuniam para orar e oferecer sacrifícios aos deuses. Era adorada como protetora das cidades, das famílias e das colônias.

 

Íris 

Na mitologia grega, Íris era a filha de Thaumas e de Electra, uma das Oceânidas (segundo Hesíodo), a personificação do arco-íris e mensageira dos deuses. Como o arco-íris para unir a Terra e o céu, Íris é a mensageira dos deuses para os homens; neste contexto ela é frequentemente mencionada na Ilíada, mas jamais na Odisséia, onde Hermes toma seu lugar. Íris é representada como uma virgem com asas de ouro, que se move com a leveza do vento de um lado para outro do mundo, nas profundezas dos oceanos e no mundo subterrâneo (Hades). Ela é especialmente a mensageira de Hera, e é associada com Hermes.

 

Maia

Na mitologia grega era uma das sete irmãs que, fugindo do gigante Órion, se transformaram na constelação das Plêiades. Era uma ninfa. Com Zeus teve Hermes, o belo mensageiro dos deuses. Maia e Hermes temiam a fúria de Hera, por ciúmes de Zeus. Porém, em vez de serem odiados, os dois conseguiram a simpatia de Hera. A Maia era consagrado o dia 15 de maio. Na tradição romana, que é uma "cópia" da Grega, Maia talvez seja outra, diferente dessa ninfa da Arcádia, a que personificava o despertar da natureza na primavera e que viria a se transformar na mentora de Mercúrio. Ela é deusa da fecundidade, e da projeção da energia vital. Maia era à ninfa que personificava os lugares frios. Maia também é filha de Atlas e Plêione.

 

Ninfa

Deriva do grego nimphe, que significa "noiva", "velado", "botão de rosa", dentre muitos outros significados. As ninfas são espíritos, geralmente alados, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas. São freqüentemente associadas a deuses e deusas maiores, como a caçadora Ártemis, ao aspecto profético de Apolo, ao deus das árvores e da loucura Dionísio, ao aspecto pastoreador de Hermes.

 

As Graças

(Cárites na Mitologia Grega) são as deusas da dança, dos modos e da graça do amor, são seguidoras de Vênus e dançarinas do Olimpo. Apesar de pouco relevantes na mitologia greco-romana, a partir do Renascimento as Graças se tornaram símbolo da idílica harmonia do mundo clássico. Graças, nome latino das Cárites gregas, eram as deusas da fertilidade, do encantamento, da beleza e da amizade. Ao que parece seu culto se iniciou na Beócia, onde eram consideradas deusas da vegetação. O nome de cada uma delas varia nas diferentes lendas. Na Ilíada de Homero aparece uma só Cárite, esposa do deus Hefesto, pofreqüente é que se enumerem três: 

  • Aglaia - a claridade; 
  • Tália - a que faz brotar flores;
  • Eufrosina - o sentido da alegria

 

Eos

Eos (em grego, ἨώςÊôs, 'aurora') era a deusa grega que personificava o amanhecer. Filha de Hipérion e Téa, era irmã da deusa Selene e de Hélios. Normalmente citada como de longos cabelos louros e unhas tingidas de rosa com uma carruagem puxada por cavalos alados, encarregada de abrir o dia tingindo o céu com seus róseos dedos.

São inúmeras as paixões de Eos, sendo a mais conhecida com Titono, irmão mais velho de Príamo. A deusa amava-o tanto que pediu para que lhe concedessem a imortalidade, mas esqueceu-se da juventude eterna, e dessa forma o amado da atrapalhada deusa transformou-se num velho decrépito, sem nunca, no entanto, morrer. Eos decidiu, então pedir para que Zeus o transformasse numa cigarra. 

As suas paixões funestas atribuem-se ao fato de que teve amores com Ares, algo que deixou Afrodite muito enciumada, fazendo com que lançasse uma maldição sobre Eos, para que ela se apaixonasse apenas por homens mortais.

 

Hélios

Era um deus grego, filho dos titãs Hipérion e Téia (ou Tia), irmão de Eos e Selene. Era associado ao Sol e representado como um jovem com a cabeça coroada com uma auréola de raios dourados, carregando um chicote e conduzindo, no céu, um carro de fogo puxado pelos cavalos Pírois, Eoo, Éton e Flégon (nomes relacionados com o fogo e com a luz). Ele surgiu do oceano no crepúsculo para conduzir sua biga pelo céu, carregando o sol e descendo à noite a oeste. Via tudo e sabia de tudo, sendo freqüentemente convocado por outros deuses para servir como testemunha. Era o rei do controle do tempo e as deusas do dia, do mês, das estações e do ano o serviam.

Duas de suas amantes mortais foram transformadas em plantas heliotrópicas (plantas cujas flores viram-se para o sol) e em olibanos. Aquelas plantas eram sagradas para Hélio. Os seus animais sagrados eram o galo e a águia. O Colosso de Rodes – uma das sete maravilhas do mundo antigo – foi construído em sua homenagem, pois era casado com Rodes, filha de Poseidon.

 

Amazonas

Na mitologia grega, as amazonas (em grego, Αμαζόνες) foram uma antiga nação lendária de mulheres guerreiras ou uma terra dominada por mulheres nos limites externos do mundo então conhecido. Em lendas aparecem tendo uma pepita de base factual entre os citas, mas gregos clássicos nunca cessaram de ser impressionados neste assunto. Mulheres na sociedade grega clássica eram passivas e dependentes de homens. Hoje, o termo é freqüentemente usado para referir-se a mulheres agressivas, fortes, altas.

 

Titãs

Originalmente os Titãs eram filhos de Urano e Gaia: Alguns deles:

  •  Oceanus, o rio que circundava o mundo. Céos, titã da inteligência. 
  • Créos, deus do frio e inverno assim como dos rebanhos e das manadas, esposo de Euríbia (filha de Ponto) e pai de Palas, Perses e Astreu
  • Hipérion, o fogo astral.
  • Jápeto, esposo da oceânide Clímene e pai de Prometeu (ancestral da raça humana), Atlas, Epimeteu, Menoécio e Héspero.
  • Cronos, que destronou Urano e foi rei dos deuses.

 

Titanides:

  •  Febe, a da coroa de ouro. Titânide da lua.
  • Mnemosine, personificação da memória e mãe das Musas com Zeus.
  • Reia, rainha dos deuses com Cronos.
  • Témis, encarnação da ordem divina, das leis e costumes, e mãe das Horas e das Moiras com Zeus.
  • Tétis, deusa do mar.
  • Téia, deusa da vista.

 

Pégaso

É um cavalo alado que figura na mitologia grega, presente no mito de Perseu e Medusa (mitologia). Pégaso nasceu do sangue de Medusa quando esta foi decapitada por Perseu. Havendo feito brotar com uma patada a fonte Hipocrene, tornou-se o símbolo da inspiração poética.

Belerofonte matou a poderosa Quimera, montando Pégaso após domá-lo com ajuda de Atena e da rédea de ouro. Mais tarde, Pégaso voou para o Olimpo, onde Zeus transformou-o numa constelação.

 

Dédalo e Ícaro

Conta a lenda que para fugir de Creta, Dédalo confeccionou asas de cera para ele e para seu filho Ícaro. Durante o vôo, Ícaro chegou muito perto do sol, derretendo suas asas e caindo no mar.

 

Helena

Na mitologia grega, Helena (em grego, ἙλένηHelénē) era filha de Zeus e de Leda, irmã gêmea da rainha Clitemnestra de Micenas, irmã de Castor e de Pólux e esposa do rei Menelau de Esparta. Possuía a reputação de mulher mais bela do mundo. O seu rapto feito pelo príncipe troiano Páris desencadeou uma guerra. Após este acontecimento, foi perdoada pelo marido e levada de volta para Esparta, seu reino.

 

Visão contemporânea da divindade

Atualmente, muitos intelectuais questionam e especulam sobre o próprio conceito de divindade, como também diversas investigações históricas e arqueológicas tentam desvendar os acontecimentos e circunstâncias em que os homens primitivos criaram os primeiros conceitos religiosos

 

Na mitologia grega:

  •  Caos, entidade criadora;
  •  Erebus, personificação da névoa;
  •  Nix, personificação da noite;
  •  Gaia, mãe terra;
  • Urano, personificação do céu;
  • Zeus, deus líder do panteão olímpico, do raio; 
  • Afrodite, deusa da beleza; 
  • Atena, deusa da sabedoria, da estratégia e da razão; 
  • Apolo, deus das profecias; 
  • Ártemis, deusa da caça; 
  • Hélios, deus do Sol; 
  • Selene, deusa da Lua 
  • Ares, deus da guerra.

 

 Na mitologia egípcia:

  • Hórus - deus Falcão;
  • Ísis - deusa do Amor, da Magia e das colheitas; 
  • Osíris - deus do Juízo; 
  • Seth - deus da destruição; 
  • (ou ) - deus Sol;
  •  Ptah - deus criador do universo; 
  • Tot - deus da sabedoria e da escrita; 
  • Anúbis - deus dos cemitérios, o patrono dos embalsamares e da morte.

 

Na mitologia nórdica:

  • Odin, deus líder dos Aesires; 
  • Thor, deus do trovão; 
  • Tyr, deus da justiça; 
  • Freya, deusa do amor e da beleza; 
  • Jord, deusa da terra; 
  • Bragi, deus da sabedoria e da poesia; 
  • Loki, deus trapaceiro; 
  • Ran, deusa do mar

 

Na religião de umbanda:

  •  Oxalá, deus de todos os deuses; 
  • Iemanjá, deusa dos mares; 
  • Oxum, deusa dos rios; 
  • Iansã, deusa dos ventos e das tempestades; 
  • Ogum, deus da guerra; 
  • Xangô, deus da justiça

 

 Na religião hinduísta:

  • Shiva, deus da criação e da destruição; 
  • Varuna, deus guardião da ordem cósmica; 
  • Vishnu, deus da justiça e da disciplina; 
  • Lakshimi, deusa da prosperidade e da generosidade; 
  • Agni, divindade do fogo

 

  Na mitologia tolkieniana:

  • Eru Ilúvatar, o deus supremo 
  • Valar, deuses menores, essencialmente "anjos", criados do pensamento de Eru

 

 

 

 

 

Pesquisa, digitação e montagem: José Antonino de Lima

 

 

Fontes:

  • www.wikipedia.org
  • www.fanzinecdz.com.br
  • Mundo Estranho – Grécia Antiga 100 Respostas – Editora Abril. 2005